domingo, 10 de março de 2013

Sem Jadel, trenó tomba, mas Brasil mantém sonho olímpico no Bobsled

Foto: Jadel Gregório/Facebook
A Seleção Brasileira de bobsled encerrou sua participação na etapa de Lake Placid da Copa América neste domingo e, apesar dos percalços, saiu com a esperança renovada na briga por uma vaga nos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi 2004. Sem o triplista Jadel Gregório, o trenó de quatro integrantes chegou a tombar no sábado.

"Dei bobeira em uma curva e o trenó acabou virando", explicou Edson Bindilatti, que liderou a equipe formada por Edson Ricardo Martins, Cleiton Dias Sabino e Odirlei Pessoni. Desta forma, a classificação veio apenas no domingo, com a oitava colocação.

"Foi muito tenso, um teste para cardíaco. Era a última competição, a última chance de conseguir a qualificação para seguir na disputa da vaga olímpica no fim do ano. A pressão era muito grande. Só nos preocupamos em competir e completar a descida", disse Bindilatti.

Principal atração da Seleção Brasileira de bobsled, formada a partir de uma seletiva, Jadel Gregório não chegou a competir em Lake Placid. Com dificuldades financeiras, a equipe usou um trenó alugado, pesado e apertado. Com o triplista, o limite de 630 kg seria ultrapassado. "Mas ele continua na equipe", afirmou Bindilatti.

No bobsled de 2, a piloto Fabiana Santos e Sally Mayara Siewerdt da Silva estrearam com o 10º lugar. Na segunda descida, Fabiana e Esthefânia Ribeiro da Costa terminaram em 12º. Os homens, com Bindilatti e Pessoni, ficaram em 15º. Em seguida, Bindilatti e Sabino subiram duas posições.

Desta forma, a Seleção Brasileira cumpriu o primeiro requisito para buscar a classificação olímpica: descer pelo menos em duas temporadas em competições oficiais, em três pistas diferentes. No fim do ano, já na temporada 2013/2014, o time prossegue a briga pelo lugar em Sochi.

Sob intervenção, a Confederação Brasileira de Desportos no Gelo (CBDG) ainda não tem patrocínio e os recursos são limitados. Em Lake Placid, a equipe nacional competiu com trenós alugados dos australianos, não tão modernos. A meta é conseguir apoio para adquirir itens essenciais, como capacetes, roupas, sapatilhas, trenós e lâminas.

Emílio Strapasson, presidente interventor da CBDG, aproveitou a disputa da Copa América para fazer contatos para a compra de trenós. Na volta ao Brasil, os competidores seguirão o programa de treinamento elaborado pelo técnico Cristiano Paes, que vive no Canadá e tem viagens programadas ao País nos próximos meses.

Fonte: A Gazeta Esportiva
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