sábado, 8 de outubro de 2011

Taekwondo mistura futebol e rúgbi em treinamento para o Pan

Foto: Ivan Pacheco/Terra
Depois de dias de treinamento intenso, a Seleção Brasileira de taekwondo resolveu inovar. Os atletas das equipes masculina e feminina trocaram o aquecimento tradicional por um jogo de futebol em cima do tatame. Homens e mulheres juntos chutando freneticamente uma pequena bola laranja para acertá-la entre duas cadeiras que serviram como meta.
 
O técnico Fernando Madureira explica os motivos da mudança. "Eles vêm de um trabalho intenso. Quando chegamos e olhei para a turma, pensei: é melhor a gente dar algo para descontrair", conta. E a receita deu certo. Em poucos minutos, todos estavam se movimentando de maneira descontraída. Em determinado momento, trocaram de esporte. Do futebol, passaram a uma espécie de rúgbi improvisado sobre o tatame. Um pouco de handebol e as finalizações como trys que levavam todos aos risos.
 
Depois de um primeiro semestre duro, com quase uma competição por mês, a Seleção chegou ao México para finalizar a preparação da temporada, tirando o pé do acelerador, como explica Diogo Silva, único já garantido nos Jogos Olímpicos de 2012. "Esse é um período em que vamos tirar um pouco da carga. Os atletas vão passar a se sentir mais rápidos, porque o processo de recuperação será melhor".
 
A quebra de rotina veio em boa hora. Para Breno Pinheiro, da categoria até 49kg, é importante fazer uma atividade lúdica para "aquecer de forma mais tranquila para entrar no treinamento bem quente". A opinião é compartilhada por Márcio Wenceslau, da categoria até 58kg, que descreve o treino anterior como um dos piores do esporte.
 
"Tivemos o treino de resistência, um dos piores no taekwondo. Você luta 30 segundos com um cara. Sai. Luta 30 segundos com outro até completar 2 minutos. São quase 9 rounds durante todo o trabalho. Então nossa perna estava bem detonada. Para reativar não tem nada melhor. Mas não foi moleza não, foi pancada", brinca. E Márcio teve ainda que carregar os colegas maiores e mais pesados ao final de uma das partidas. Era a "prenda" do time derrotado.

Depois do aquecimento, o treinamento focou os chutes rápidos. Divididos em séries de cinco para cada perna, alternavam com 90 segundos de descanso para todos os atletas. Apenas uma atleta ficou fora do trabalho. Rafaela Galacho, em tratamento após uma fisgada na coxa direita, volta ainda nesta semana aos trabalhos.

Fonte: Terra

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