terça-feira, 20 de março de 2012

Diretoria do Corinthians não entra em acordo com Adriano para selar rescisão


Foto: Mauro Pimentel/Futura Press
O Corinthians vai se reunir novamente com os representantes do atacante Adriano numa tentativa de selar definitivamente a rescisão de contrato - não houve acordo no primeiro encontro.

Na nova rodada de negociação, que deve acontecer sexta-feira, a proposta do clube é oferecer ao jogador, no máximo, metade do que ele tem direto: R$ 900 mil. Mas não será uma discussão fácil como se imaginava.

Luiz Cláudio de Menezes, o Lucca, exige que o Corinthians pague ao Imperador cerca de R$ 1,8 milhão. O valor é referente a quatro meses de salários mais encargos trabalhistas.

A diretoria, no entanto, rejeita depositar tal quantia e impôs um limite para arcar com apenas metade da dívida com o atleta.Inicialmente o Corinthians queria pagar até menos da metade do valor da rescisão: R$ 750 mil.

Mas agora admite ir um pouco além disso. Se não houver um consenso, no entanto, os dirigentes garantem que estão bem resguardados.

Caso os representantes de Adriano insistam em receber o valor total da rescisão, os dirigentes vão relembrar que poderiam ter demitido o Imperador por justa causa caso fossem computados todos os atrasos e faltas em sessões de fisioterapia que ele cometeu.

A diretoria avalia que, pressionando os representantes do jogador, vai conseguir pagar o que desejam a Adriano. Ninguém no clube quer que a rescisão vá parar na Justiça. Isso demoraria muito e causaria desgaste desnecessário, garantem dirigentes.

AVAL DO PRESIDENTE

O presidente Mário Gobbi, que deu o aval final para a demissão de Adriano, discutiu os valores da rescisão com o diretor de futebol Roberto de Andrade. A rescisão de contrato está sendo redigita pelo departamento jurídico corintiano, que não se pronuncia sobre o caso.

O Imperador tem contrato com o Corinthians até o fim de junho. Ele disse em carta que negocia com outros clubes, mas seu destino deve ser mesmo o Flamengo, que já o espera na Gávea.

Segundo o empresário do jogador, Adriano vai continuar atuando no futebol brasileiro porque não está nos planos dele voltar a jogar em outro país. Até o momento, os únicos clubes do exterior que ainda se interessaram pelo atacante de 30 anos são do mundo árabe.

Fonte: Estadão

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