quinta-feira, 5 de julho de 2012

Atletas olímpicos veem evolução brasileira e projetam 2016

Foto: Ivan Pacheco/Terra
Os atletas Tiago Camilo, do judô, Hugo Hoyama, do tênis de mesa, Lara e Nayara, do nado sincronizado, e Daniel Dias, da natação, se reuniram em uma conferência via internet na tarde desta quinta-feira, organizada pelo Ministério do Esporte e pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), e que contou ainda com a participação do secretário nacional de Alto Rendimento do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser.

Na conversa, em tom informal, o atual nível da delegação brasileira foi elogiado tanto pelos atletas quanto pelo representante do do governo.

Para Leyser, o Brasil levará a Londres a melhor delegação de sua história, mas as expectativas mais altas estão guardadas para a edição seguinte dos Jogos Olímpicos, em 2016, no Rio de Janeiro.

"Esperamos que os resultados apareçam já em 2012, mas o planejamento é para 2016. Este ano é um ponto importante, porque esperamos que a evolução do esporte brasileiro nos últimos anos esteja visível. Sem falar em número de medalhas, a expectativa é por nosso melhor resultado", disse.

Mostrando muita confiança, os atletas fizeram coro ao secretário. Valorizando a preparação para os Jogos de Londres, Tiago Camilo ressaltou a alta intensidade de treinos antes da competição e apostou na equipe feminina de judô.  

"A equipe masculina é mais experiente, mais consagrada, conta também com o Leandro Guilheiro e o Luciano Corrêa. Já a feminina passou por uma renovação maior, e acredito que será a grande surpresa desta Olímpiada", afirmou. 

 Já Daniel Dias destacou a atenção que os Jogos Paralímpicos passaram a receber nos últimos anos.

"É uma grande honra fazer parte desta história e poder contribuir com o meu país. Crianças sem deficiência já vieram me falar que eu sou um grande exemplo para elas. Nunca imaginei que um dia eu pudesse ser um exemplo para alguém", disse o nadador.  

Prestes a disputar sua sexta Olimpíada, o mesatenista Hugo Hoyama explicou que se concentra ao máximo antes de competir, sempre pensando em se apresentar da melhor forma possível, sem esperar qualquer resultado.

 "Claro que existem os favoritos, mas não são imbatíveis. Se não existissem 'zebras', o esporte não teria graça", ressaltou o atleta, que estreou nos Jogos de Barcelona, em 1992, e ainda assim se sente nervoso antes das partidas. "Não tem como não ficar. Quem não fica nervoso não está preparado", finalizou.

Lara e Nayara passaram por problemas de conexão durante a videoconferência, mas definiram o objetivo de atingir a final olímpica em Londres e enalteceram os resultados da preparação que vêm fazendo recentemente.

O evento também contaria com a participação de Hortência, ex-jogadora e atual diretora da Seleção Brasileira de Basquete Feminino.

Leyser elogiou o desempenho da ex-atleta no cargo, recomendando que os demais brasileiros também se dediquem a papéis de direção em suas modalidades após o encerramento de suas carreiras.

Para ele, o basquete atingiu um novo patamar após se recuperar de um mau momento, tanto no masculino quanto no feminino.

"A Hortência sempre fala em investir em três gerações. Havia uma falha de acesso à Seleção principal, os jovens não disputavam campeonatos. Mas a retomada já começou. Se os resultados não aparecerem em 2012, vão aparecer em 2016", disse.

Fonte: Terra

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