Foto: Corinthians MMA/Divulgação/Reprodução |
O nome é de peso: ninguém menos do que Júnior "Cigano" dos Santos, detentor do cinturão dos pesados do UFC. Em coletiva concedida no Parque Ecológico, o lutador, que admitiu ser torcedor do clube, mas ruim no futebol, não escondeu a satisfação pelo contrato, que terá duração de um ano.
"Já sou mais um (louco do bando) há muito tempo, a motivação é o apoio. Clube tão grande, de tradição, se dispondo a apoiar a galera do MMA, alavancando o esporte. Iniciativa excelente do clube e estou muito feliz de fazer parte disso. Com a estrutura, espero até melhorar", comemorou.
Bem humorado, o campeão ainda confidenciou que sempre foi torcedor do clube alvinegro, mas que na hora de praticar o futebol, nunca foi dos jogadores mais talentosos.
"Meu time de coração é e sempre foi o Corinthians. Minha família inteira, meu pai era fanático. Não sou muito bom de bola, joguei quando criança, sou perna-de-pau, mas gosto de bater falta (risos).Na escola era zagueiro, dava canelada nos outros (risos)", contou.
A iniciativa faz parte de um projeto corintiano de MMA iniciado em 2011, em parceria com a lenda do esporte e campeão dos médios do UFC Anderson Silva.
A empreitada inclui uma das melhores academias do mundo para o treinamento em artes marciais, localizada no Parque São Jorge, e conta com um grupo de dez atletas, sendo que agora dois deles figuram entre os melhores.
Apesar da presença de Anderson, Cigano deixou claro que conversou diretamente com o Corinthians.
"Não falei com o Anderson, foi direto com o Corinthians, mas tive certeza de que estava fazendo a coisa certa", explicou. Sobre o rival na primeira luta como atleta do Corinthians, Cigano disse que acredita que voltará a enfrentar o americano Cain Velazquez, de quem tirou o cinturão, mas que o contrato para o combate ainda não foi assinado.
"Acabamos de saber, talvez dia 29 de dezembro, contra Velásquez. Não assinei ainda, mas está perto", disse.
Cigano é especialista em boxe, mas também adepto do jiu-jitsu no solo. Em 16 lutas, sofreu apenas uma derrota, no início da carreira.
Na última aparição no otógono, no dia 26 de maio, nocauteou o cubano-americano Frank Mir, em Las Vegas.
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