Foto: Bernardo Monteiro/VIP.com |
Muitas vezes, encontrou na bebida um refúgio para encarar a tristeza. Hoje, no momento em que não consegue mais cumprir as exigências de um atleta, recorre novamente a esse expediente que o ajudou a apaziguar a dor da perda.
Mas este "alívio" cobra um preço caro demais, o qual Adriano não tem mais condições de bancar. Cobra a carreira e a vida do jogador.
"Se deixar, Adriano sai todo dia. Se ninguém estiver disponível, ele mesmo procura. Na maioria das festas não há jogadores. São os amigos da comunidade mesmo. É capaz de virar três noites. Ele não aceita ou admite o problema com o álcool. É tudo muito normal, acha que está só aproveitando. Nunca falou em precisar de ajuda ou a pediu", conta um amigo do jogador.
A Chatuba, favela na qual foi criado e costuma frequentar, também já não é o point favorito. O Morro do Chapadão, na Pavuna, Subúrbio do Rio, é agora onde encontra a tranquilidade para se isolar.
O Flamengo mais uma vez estendeu a mão, deu a chance, mas o retorno aos gramados é visto com desconfiança.
Dirigente que conviveu com o jogador no São Paulo, Marco Aurélio Cunha não tem mais dúvidas. Reativar a carreira é apenas o segundo passo.
O primeiro é reencontrar o rumo na vida."Antes, ainda tinha a figura do Gilmar Rinaldi (ex-empresário de Adriano), que monitorava tudo o que ele fazia. Faço um prognóstico muito preocupante.
Adriano precisa de tratamento psiquiátrico", alertou Marco Aurélio.Seja de ordem psicológica ou por dependência, o atacante precisa de ajuda para não ter o mesmo destino de outros craques, que acabaram derrotados pela vida.
Fonte: Terra
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