Foto: Getty Images |
“É, talvez tenha só um piloto brasileiro correndo, e isso é triste”, disse Massa nesta segunda-feira, em videochat ao vivo no qual respondeu a perguntas feitas por internautas no site oficial da Ferrari. “Isso tem muito a ver com o automobilismo que temos, com as categorias-escola que não temos. Temos só o kart e depois o piloto tem de ir embora e aprender fora do País”, argumentou.
Em 2010, Massa apoiou a criação da Fórmula Futuro, com o intuito de dar uma melhor preparação aos pilotos brasileiros recém-saídos do kart, evitando que eles saíssem diretamente para o exterior com pouca experiência em pista. A categoria foi extinta em 2012, devido à falta de garantias de adesão de automobilistas à categoria e à falta de apoio financeiro.
“É muito importante uma categoria-base escola para chegar mais preparado às categorias importantes”, prosseguiu Massa. “Admiro muito os pilotos que conseguem aprender e ter a chance de fazer seu talento virar profissão, chegando à Fórmula 1 para competir”.
A última vez em que o Brasil teve apenas um representante na F1 foi em 1971, quando Emerson Fittipaldi defendia a Lotus. Desde então houve sempre pelo menos dois brasileiros no grid, sequência que pode ser quebrada em 2013.
Enquanto Massa renovou o contrato com a Ferrari até o fim da próxima temporada, o paulista Bruno Senna deixou a Williams e negocia para permanecer na série, depositando suas maiores esperanças na Caterham. Além dele, o baiano Luiz Razia, atual vice-campeão da GP2, já disse que manteve tratativas com Force India, Caterham e Marussia.
Dos 22 cockpits à disposição para este ano, somente quatro não estão preenchidos. Dois deles são na Force India, na qual a permanência do britânico Paul di Resta é dada como certa. Há também uma vaga na Caterham e outra na Marussia – esta foi aberta nesta segunda-feira, quando a escuderia russa confirmou o rompimento do contrato do alemão Timo Glock.
Fonte: Terra
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